05 setembro, 2017

elipse

Tão rapidamente mergulhei de cabeça,
me afoguei em afagos e em aliterações.
TUM-TUM-TUM.
Meus ba-ti-mentos onomatopéicos
não me deixam mentir.

Você é irretocavelmente lindo,
e absurdamente extraordinário.
A sinestesia do meu verso,
antítese na minha negação,
e eufemismo da minha confissão.

Você é mil vezes hipérbole,
o pleonasmo sussurrado baixo,
minha constelação metafórica.
Você é composto por paradoxos,
advérbios de intensidade e assonâncias.

Você é minha epopeia,
Meu calcanhar de Aquiles,
É o ecoar da inspiração
e minha felicidade imediata.

E quanto ao nosso amor,
que ele não seja efêmero.
Posto que em mim E-terno ele permanecerá.






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