Gostaria de fazer um apelo a todas as pessoas: parem de me julgar baseados num julgamento passado, pois é como se me aprisionassem num eu que não existe mais. Daí eu tento mudar, evoluir, mas sempre me sugam para um passado inexistente. Eu não sou mais a mesma pessoa que você conheceu, nem você é. Talvez você nem me conheça mais, parte por não se importar o suficiente ao ponto de se permitir me conhecer novamente, parte por não conviver comigo mais: e tudo bem. Só não me aprisione nos seus rótulos.
Entendam: cada crítica feita pra mim foi minuciosamente trabalhada, pensada, discutida em terapia e motivo de muita crise existencial por aqui. Só que a gente decide aquilo que agrega e o que não. Tem críticas que realmente fazem sentido, mas algumas são apenas um espelho de como você se vê. E então já não tem mais nada a ver comigo.
Bom também pensar que muitas das nossas ações podem partir das ações do outro. Às vezes a pessoa tá sempre na defensiva contigo porque todas as vezes que você se dirige a ela é em tom acusativo. Já parou pra pensar? Por isso é importante avaliarmos também as nossas atitudes com as pessoas.
Finalizo com o digníssimo Guimarães Rosa, que deu a inspiração para o título desta reflexão: "Quem sabe direito o que uma pessoa é? Antes sendo: julgamento é sempre defeituoso, porque o que a gente julga é passado."
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