venho tratando a noite feito inverno
banhando a pele com água ardente
cobrindo o corpo com camadas de tecido e suor
venho ansiando a neblina
desejando a chuva
suplicando aos ventos que congelem minha dor
e o frescor me falta, se ausenta
e a água insiste em não cair do céu
e eu sigo frustrada, procurando o frio do calor dos teus braços
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