24 julho, 2012

Entre você e eu, escolhi ser feliz!



Não vai me dizer que você nunca foi aquilo que não costuma ser apenas pra agradar alguém ou pra conseguir algo? Bom, se você ainda não fez isso, com certeza irá fazer um dia. Começa com aquela tentativa falha de sempre agradar, e quando nos damos conta somos pego de surpresa deixando de fazer aquilo que mais gostamos por causa de alguém. Abrir mão de certas coisas em um namoro como ir a todas as festas e agir como se fosse solteira, até vai. Mas daí mudar seu jeito de ser só pra agradar? Por favor né!

Em relacionamentos isso é bem mais comum, onde sempre acabamos cedendo na maioria das vezes.
Eu mesma me vi numa situação onde nem eu mesma me reconhecia. Me tornei uma pessoa mais séria, quase   nunca brincava com as pessoas, me controlava a todo instante tentava ao máximo não parecer ridícula. Por diversas vezes parei e pensei ''Por que mesmo eu to fazendo isso?'' E olha, não me lembro de ter achado uma resposta aceitável pra minha pergunta. Eu nem tinha um motivo convincente pra agradar ninguém, mas eu queria tanto ser aceita que acabei me tornando algo bem diferente de mim. Por mais de um mês fui uma pessoa séria, atenciosa, romântica e uma ótima ouvinte. Mas o que mais me assustou era o fato de eu me manter calada quando algo que eu não aprovava acontecia. Eu era calma, quieta, responsável e até carinhosa. Mas a quem eu estava enganando? Eu sou inquieta, não sei demonstrar afeto com facilidade e sou a pessoa mais extrovertida do mundo, de sorriso fácil.

Talvez eu conseguisse manter aquela imagem pra mim mesma por mais algumas semanas, mas iria chegar um dia que minha máscara de fantasias iria cair e eu voltaria a ser aquela moleca de sempre.
Sabe onde foi que eu me dei conta de que eu havia mudado? Foi quando minha mudança deixou de ser espontânea e passou a ser cobrada. Eu percebi que existiam pessoas que me preferiam daquele jeito e de certa forma esse tempo todo eu estava tentando agradá-las. Algumas mudanças até foram boas, e resolvi mantê-las, mas há outras que mudariam completamente meu jeito cativante e espontâneo.

Acho errado isso de impor mudanças, elas devem ser naturais, e não cobradas. A partir do momento que alguém te faz escolher entre duas coisas que você gosta, essa pessoa não merece ser escolhida. E hoje, se me perguntarem ''eu ou aquela pedra ali?'' eu escolherei a pedra. Ninguém pode me obrigar a ser algo que eu não sou. Quer estar comigo? Quer fazer parte da minha vida? Eu sou assim, chata, implicante, autoritária, orgulhosa, tenho resposta pra tudo que você disser e não sou de ficar te paparicando sem motivos. Mas olha, posso ser fofa, sou engraçada e extrovertida. Gosto de presentear, e odeio ser presenteada. Se isso não está bom pra você, faz o favor.. a porta da rua é a serventia da casa. Não me venha com cobranças e exigências. Se não sou boa o suficiente pra você, talvez você encontre por ai alguém que aceite suas condições, porque eu, particularmente, dispenso. 

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